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Brasileiro terá que trabalhar 149 dias do ano para pagar impostos

O brasileiro compromete 40,82% do rendimento médio apenas com o pagamento de tributos

Publicada em 25/05/2022 as 10:59h por Jornal O Sul
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 (Foto: Reprodução)

No próximo dia 29 de maio, os brasileiros “terminam” de pagar seus impostos, taxas e contribuições exigidas pelos governos federal, estadual e municipal neste ano de 2022. Não funciona assim, mas esse seria esse o diagnóstico caso todo o pagamento de tributos fosse concentrado no início do ano.

 

O que é fato: um estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) mostra que o brasileiro compromete 40,82% do rendimento médio apenas com o pagamento de tributos. Isso significa que é necessário trabalhar 149 dias do ano para quitar as obrigações.

 

O cenário piora a depender do salário. O IBPT projeta que uma renda de R$ 3 mil leve 141 dias para atingir o objetivo. Para um faturamento de R$ 10 mil, são necessários 150 dias de trabalho.

 

Quem ganha de R$ 3 mil a R$ 10 mil, contudo, pode levar 157 dias. Isso porque mudam as alíquotas sobre renda, patrimônio e consumo.

 

O IBPT constata ainda que entre 2003 e 2022, houve um crescimento percentual quase constante do valor gasto pelos contribuintes com a tributação sobre rendimentos. Assim, o mesmo aconteceu com os dias de trabalho comprometidos com tributos.

 

Impostômetro

 

O Impostômetro, painel instalado na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), no Centro Histórico da capital paulista, registrou na madrugada do último dia 3, o valor de R$ 1 trilhão. Este montante refere-se aos impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, muros e correção monetária pagos pelos contribuintes brasileiros aos governos federal, estadual e municipal desde o início do ano.

 

No ano passado, esse mesmo valor foi registrado 16 dias depois. A explicação para a maior arrecadação, considerando o mesmo período de 2021, de acordo com a análise do economista da ACSP, Marcel Solimeo, se dá, principalmente, pelo aumento da inflação.

 

Solimeo lembra que parte dos impostos incide sobre os preços dos produtos, o chamado imposto embutido. “Quanto maior o preço, maior o imposto embutido. Alguns itens estão extremamente tributados, como é o caso dos combustíveis e da energia elétrica”, disse.

 

Nesta terça-feira (24), o Impostômetro já registrava mais de 1 trilhão e 154 bilhões de reais em impostos. As informações são do portal de notícias G1 e da Associação Comercial de São Paulo.




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