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Dra. Eliane Scherer afirma que não se arrepende de ter quebrado protocolos do HNSA para salvar vidas

Publicada em 08/04/21 as 09:40h por Rádio Cidade Camaquã
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Durante a manhã desta terça-feira (06), a Dra. Eliane Duarte Scherer, médica há aproximadamente 30 anos, concedeu uma longa entrevista à Rádio Cidade.

Durante o diálogo, a profissional afirmou que em nenhum momento se arrependeu de ter ministrado o tratamento precoce em seus pacientes, e que os mesmos estavam cientes do procedimento, bem como, possuía a concordância dos pacientes ou de seus familiares para o prosseguimento do tratamento.

Eliane disse que foi a primeira profissional de Camaquã a indicar Ivermectina à seus pacientes como tratamento preventivo ao Coronavírus e o acolhimento e que, inclusive, funcionários do Hospital Nossa Senhora Aparecida submeteram-se ao tratamento alternativo. A médica disse que pouquíssimos pacientes tratados com Ivermectina precisaram internar acometidos pelo vírus, sendo que nenhum deles foram para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e poucos foram os pacientes infectados após o tratamento precoce.

Eliane disse para o radialista Flávio Medeiros, durante o programa Cidade Aberta da Rádio Cidade, que existem vários estudos que comprovam a eficácia da Ivermectina no tratamento da Covid. Referente ao uso da técnica de nebulização com cápsulas de hidroxicloroquina, Eliane disse que a maioria dos pacientes submetidos ao tratamento reduziram significativamente ou deixaram de usar oxigênio. 

DENÚNCIAS CONTRA O HOSPITAL

Durante a entrevista, a profissional falou também das condições que médicos e enfermeiros são submetidos dentro da instituição de saúde em Camaquã, denunciando que a cozinha de médicos e enfermeiros do HNSA é dentro da ala-Covid, onde também localiza-se a área para descanso dos profissionais. Eliane criticou a construção de uma "lancheria luxuosa" no setor interno do hospital e a contratação de espaços publicitários em veículos de comunicação local, levando em consideração a situação financeira do Hospital Nossa Senhora Aparecida.

Eliane disse que “vem sendo perseguida pelo Hospital” e relembrou que recentemente, um veículo de comunicação de Porto Alegre manteve plantão na porta de seu consultório  tentando entrevistá-la e que do outro lado da rua, estava um veículo de comunicação digital de Camaquã, que é pago para divulgar as notícias do HNSA, com a cópia do atestado de óbito de um paciente seu falecido há menos de 24h, fornecido segundo a médica, pelo Hospital.


A médica disse que decidiu não conceder entrevistas àquelas empresas de mídia, considerando que “veículo de comunicação que tem uma única opinião não faz jornalismo, é um balcão de negócios”. 

Questionada pelo jornalista Flávio Medeiros sobre os motivos de sua demissão do corpo clínico do Hospital Nossa Senhora Aparecida, Dra. Eliane afirmou que em nenhum momento se arrependeu de quebrar os protocolos do HNSA e que faria tudo de novo. 


A médica ainda afirmou que encaminhou um relatório ao Ministério Público com graves relatos de fatos ocorridos durante a pandemia no Hospital Nossa Senhora Aparecida, mas que prefere, no momento, não tornar público para evitar desespero nos familiares de pacientes falecidos.

LIGAÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Eliane disse que recebeu duas ligações do Presidente da República, Jair Bolsonaro, enaltecendo a utilização de suas técnicas de acolhimento à pacientes com Covid. 



RECONHECIMENTO

A médica agradeceu as moções de apoio da Câmara de Vereadores de Tapes e disse ter recebido inúmeros convites para trabalhar em Prefeituras e instituições de saúde do Estado.



PROCESSOS JUDICIAIS E ADMINISTRATIVOS

Questionada se estaria sendo processada por familiares de pacientes que teriam falecido, a médica negou. Disse também que nunca foi questionada pelo CREMERS – Conselho Regional de Medicina do Estado sobre sua conduta profissional no tratamento à Covid-19. De acordo com a médica, existe uma investigação do Ministério Público a partir de denúncias do HNSA que teria apontado 17 infrações anotadas durante sua atuação profissional no período da pandemia, desde março de 2020, admitindo ser questionada pelo MP por somente duas supostas infrações. A médica resumiu afirmando que quem está tratando dessas questões é o seu advogado, o Dr. Flávio Lia Pires. 

Dra. Eliane disse que nunca foi questionada ou advertida pelo diretor técnico do HNSA.

Durante a entrevista, Dra. Eliane Scherer disse que renunciou  assumir o tratamento de dois pacientes, os quais conseguiram liminar na justiça garantindo o direito de serem tratados por ela, por não disponibilizar de tempo integral para dedicar-se a eles na UTI. 

Alertou que não usa na aplicação de suas nebulizações comprimidos industrializados de Hidroxicloroquina e sim, cápsulas manipuladas da fórmula. Disse que embora a população imunizada com as duas doses da vacina, deverão continuar adotando cuidados especiais como o uso da máscara.

No encerramento da entrevista, questionada se estaríamos no início, meio ou fim da pandemia, a médica disse que o fim da pandemia depende “exclusivamente dos governantes” e que há sub-notificação na divulgação dos casos de Covid-19. 




A Rádio Cidade entrou em contato com o Hospital Nossa Senhora Aparecida de Camaquã que preferiu não se manifestar acerca da entrevista da Dra. Eliane Scherer à emissora.





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