Nesta quarta-feira, 27 de abril, ocorreu no Foro de Camaquã o julgamento de Elizamar de Moura Alves. Ela sedou e matou o marido, Erni Pereira da Cunha, incinerado em uma fornalha no município de Dom Feliciano em fevereiro de 2021.
Elizamar respondia por homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. Formado por sete jurados, o Conselho de Sentença decidiu pela absolvição de todas as acusações. Como a decisão é de primeira instância, o MP ainda pode recorrer.
A mulher estava presa há cerca de um ano. O alvará de soltura deve ser expedido em caráter imediato.
A defesa de Elizamar alegou que ela agiu em legítima defesa de sua própria vida e de seus filhos. Conforme os advogados, Erni era violento e agredia a família frequentemente.
O Ministério Público foi representado pelo promotor Francisco Saldanha Lauenstein. A ré foi representada pelos advogados Marcos Antônio Hauser, Mikaela Schuch e Igor Roberto Freitas Garcia.