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Ministério Público do RS apresenta nova denúncia contra cirurgião plástico por crimes sexuais contra pacientes em Porto Alegre

Os delitos, todos cometidos em Porto Alegre, foram praticados 15 vezes entre os anos de 2009 e 2021

Publicada em 06/06/2022 as 20:47h por Jornal O Sul
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 (Foto: Reprodução)

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPR) voltou a denunciar um cirurgião plástico por quatro crimes cometidos contra nove vítimas: estupro, estupro de vulnerável, violação sexual mediante fraude e importunação sexual. Os delitos, todos cometidos em Porto Alegre, foram praticados 15 vezes entre os anos de 2009 e 2021. Além de denunciá-lo, o promotor de Justiça Luiz Eduardo Ribeiro de Menezes solicitou que o acusado seja proibido de exercer suas atividades laborais.

 

O médico já havia sido denunciado pelo MPRS em 9 de dezembro de 2021 por importunação sexual, coação no curso do processo, corrupção ativa de testemunha, violação de dever inerente à profissão exercida e calamidade pública. Atualmente, ele está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica como medida alternativa à prisão.

 

Conforme a denúncia desta sexta-feira (3), o médico pedia para que as vítimas retirassem toda a roupa para que pudesse tocá-las intimamente. Em um dos casos, elogiou a lingerie da paciente ao dizer que a peça era “linda”. Logo após, abusando de sua autoridade de médico e com o emprego de violência real, a agarrou pelos braços e lhe deu um beijo na boca. De acordo com a vítima, o beijo foi “forte, tocando lábio com lábio”. Em seguida, enquanto o denunciado tentava beijá-la novamente, ela o empurrou e saiu do local atordoada.

 

Em outra ocasião, o médico acariciou os seios da vítima de forma maliciosa, além de manipular todo o corpo da mulher, ao passo em que tecia comentários inadequados, referindo que “deveria ser um mulherão quando era mais jovem”. Em outro caso, o denunciado sentou-se em uma cadeira e pediu à vítima que fizesse “um strip-tease sem música”.

 

Uma das mulheres contou que, ao ter seu corpo demarcado, passou a ser apalpada nos seios de forma maliciosa. Enquanto isso, o médico encostava seu corpo no dela, com o intuito de roçar seu pênis ereto nas mãos e pernas da vítima.




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