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Sérgio Moro diz que relatório de comitê da ONU 'não inocenta Lula nem nega a corrupção na Petrobras'

'O mensalão do PT existiu. Fato. A roubalheira na Petrobras também', disse o ex-juiz da Lava-Jato

Publicada em 29/04/2022 as 10:42h por Jornal O Sul
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 (Foto: Reprodução)

O ex-juiz Sérgio Moro afirmou que o Comitê de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) “não inocentou Lula nem negou a corrupção na Petrobras”.

 

“O relatório de um comitê da ONU (e não de seus órgãos centrais, ressalte-se) não inocenta Lula nem nega a corrupção na Petrobras”, declarou Moro na quarta-feira (28), depois que o órgão concluiu que o petista não teve a garantia de um julgamento imparcial pelo ex-juiz e que os direitos políticos de Lula foram violados na Operação Lava-Jato.

 

“Lula não foi inocentado nem pelo STF nem por esse comitê da ONU. O mensalão do PT existiu. Fato. A roubalheira na Petrobras também, todo mundo sabe. Então, não adianta dissimular. É como diz aquele rapaz: receba!”, prosseguiu o ex-juiz.

 

“Após conhecer o teor do relatório de um comitê da ONU e não dos órgãos centrais das Nações Unidas, pode-se perceber que suas conclusões foram extraídas da decisão do Supremo Tribunal Federal do ano passado, da 2ª Turma da Corte, que anulou as condenações do ex-presidente Lula. Considero a decisão do STF um grande erro judiciário e que infelizmente influenciou indevidamente o comitê da ONU. De todo modo, nem mesmo o comitê nega a corrupção na Petrobras ou afirma a inocência de Lula. Vale destacar que a condenação do ex-presidente Lula foi referendada por três instâncias do Judiciário e passou pelo crivo de nove magistrados. Também é possível constatar, no relatório do comitê da ONU, robustos votos vencidos que não deixam dúvidas de que a minha atuação foi legítima na aplicação da lei, no combate à corrupção e que não houve qualquer tipo de perseguição política”, afirmou Moro em nota.

 

O relatório do comitê das Nações Unidas foi divulgado seis anos depois de uma queixa ter sido apresentada pelos advogados de Lula.

 

 

 




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