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Vendas no varejo gaúcho crescem 0,6% em abril

Na série sem ajuste, frente a abril de 2021, o comércio varejista cresceu 9,9%, sétima alta consecutiva

Publicada em 14/06/2022 as 10:57h por Jornal O Sul
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 (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Em abril de 2022 o volume de vendas no comércio varejista gaúcho cresceu 0,6% frente ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal, terceiro aumento consecutivo para esse indicador, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A média móvel trimestral foi de 3,8%.

 

Na série sem ajuste, frente a abril de 2021, o comércio varejista cresceu 9,9%, sétima alta consecutiva. No ano de 2022, o comércio varejista acumula crescimento de 10,4%, enquanto nos últimos 12 meses o resultado foi de 6,3%.

 

No varejo ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas teve incremento de 1,9% em relação a março e a média móvel trimestral foi de 1,6%. Em relação a abril de 2021, o varejo ampliado cresceu 2,8%, terceira alta consecutiva. No ano, o acumulado foi de 4,5% e nos últimos 12 meses, de 3,7%.

 

Cinco das oito atividades do varejo tiveram alta frente a abril de 2021

 

Em relação a abril de 2021, o comércio varejista avançou 9,9%, com taxas positivas em cinco das oito atividades pesquisadas: tecidos, vestuário e calçados (24,3%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (18,8%), combustíveis e lubrificantes (15,6%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (11,7%) e livros, jornais, revistas e papelaria (3,0%).

 

Por outro lado, três atividades registraram queda na comparação interanual: equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-21,3%), móveis e eletrodomésticos (-12,6%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-0,5%).

 

Considerando o comércio varejista ampliado, o segmento de material de construção registrou queda de 19,9%, enquanto o de veículos e motos, partes e peças caiu 12,0%.

 

A atividade de tecidos, vestuário e calçados cresceu 24,3% frente a abril de 2021, terceiro resultado positivo consecutivo. No ano, o setor acumula crescimento de 29,4%. Nos últimos 12 meses, ao passar de 32,4% em março para 25,2% em abril, o setor demonstra redução de intensidade de crescimento.

 

O agrupamento de outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos, brinquedos, etc., cresceu 18,8% em abril, seu décimo terceiro aumento consecutivo. No ano, o resultado é de 26,9%, abaixo do ritmo do mês anterior (30,6% até março). Nos últimos 12 meses, há acúmulo de 32,7%, também abaixo da comparação até março (39,9%).

 

O setor de combustíveis e lubrificantes aumentou 15,6% frente a abril de 2021, contra aumento de 25,6% em março de 2022. Com isso, o setor registra a segunda maior contribuição do varejo em abril, contribuindo com 2,6 pontos percentuais (p.p.) para o índice do mês. Em relação ao acumulado no ano, passou de 16,0% em março para 15,8% em abril, mostrando pouca alteração no ritmo de vendas. No acumulado nos últimos 12 meses, reduz de 10,9% em março para 10,5% em abril.

 

A atividade de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo cresceu 11,7% nas vendas frente a abril de 2021, após aumento de 2,6% no mês anterior. O resultado de abril também representou a maior contribuição para o total do comércio varejista gaúcho, com 4,9 p.p. do total de 9,9%. No ano, o setor acumula 6,9% de crescimento, aumentando o ritmo em relação a março (5,3%). No acumulado nos últimos 12 meses, ao passar -2,8% em março para -1,3% em abril, o setor mostra redução de intensidade de queda.

 

O grupo de livros, jornais, revistas e papelaria teve queda de 3,0% frente a abril de 2021, quarto resultado positivo consecutivo nessa comparação. Em relação ao acumulado no ano, ao passar de 59,5% em março para 46,0% em abril, a atividade mostra redução de ritmo de crescimento. O mesmo se dá para o acumulado dos últimos 12 meses: 35,0% até março e 26,9% até abril.

 

O setor de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação apresentou queda de 21,3% frente a abril de 2021, quinto mês de resultados negativos em sequência. No ano, o setor segue registrando taxas negativas, embora venha reduzindo ligeiramente a intensidade das perdas: -24,2% até março contra -23,5% até abril. O acumulado nos últimos 12 meses tem comportamento semelhante: passou de -14,5% em março para -13,9% em abril.

 

O segmento de móveis e eletrodomésticos caiu 12,6% frente a abril de 2021, voltando a apresentar resultado negativo na leitura interanual, já que o mês de março registrou aumento de 26,4% depois de sete meses com valores negativos. Adicionalmente, a atividade teve a maior influência negativa no indicador global, contribuindo com -1,3 p.p. Em relação ao acumulado no ano, o setor volta para o campo negativo ao passar de 4,9% em março para -0,1% em abril. Nos últimos 12 meses, mostra aumento no ritmo de perdas: -3,1% até março, -7,2% até abril.

 

O agrupamento de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria teve queda de 0,5% nas vendas frente a abril de 2021, segunda variação negativa consecutiva. No acumulado do ano, a entrada de abril de 2022 representou diminuição no ritmo de crescimento: 7,9% até março contra 5,8% até abril.

 

No comércio varejista ampliado, a atividade de material de construção caiu 19,9% frente a abril de 2021, nono mês em sequência de resultados negativos. Em relação ao acumulado no ano, ao passar de -11,1% até março para -13,4% até abril, a atividade mostra aumento no ritmo de perda, mesmo cenário do acumulado nos últimos 12 meses, que passa de -2,5% em março para -7,1% em abril.

 

Também compondo o varejo ampliado, o segmento de veículos e motos, partes e peças teve queda de 12,0% frente a abril de 2021, voltando ao campo negativo após crescimento de 5,8% em março. Em relação ao acumulado no ano, ao passar de -6,0% em março para -7,6% em abril, a atividade aponta aumento na intensidade da queda. Já o indicador acumulado dos últimos 12 meses segue positivo (0,6%), embora 6,7 p.p. abaixo do mês anterior (7,3%).




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