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Primeiro caso de varíola dos macacos no Brasil é confirmado em São Paulo

Paciente, um homem de 41 anos que viajou à Espanha, está em isolamento no Hospital Emílio Ribas, na Zona Oeste da capital

Publicada em 08/06/2022 as 18:26h por Jornal O Sul
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 (Foto: Reprodução)

O primeiro caso de varíola dos macacos no Brasil foi confirmado nesta quarta-feira (08) na cidade de São Paulo. O paciente, um homem de 41 anos que viajou à Espanha, está em isolamento no Hospital Emílio Ribas, na Zona Oeste da capital.

 

Além deste caso, a Prefeitura de São Paulo também monitora o estado de saúde de uma mulher de 26 anos hospitalizada com suspeita de ter contraído varíola dos macacos. Segundo o prefeito Ricardo Nunes (MDB), a paciente passa bem. Familiares e pessoas que residem próximo à mulher também são acompanhados pela gestão municipal.

 

Sobre o caso suspeito, a gestão municipal afirmou em nota publicada na terça (7) que “no momento, o CVE (Centro de Vigilância Epidemiológico) estadual e a prefeitura de São Paulo investigam um paciente para descartar qualquer hipótese da doença”.

 

Já em nota divulgada nesta segunda-feira (06), o Ministério da Saúde informou que sete casos estão em investigação. Segundo a pasta, os estados de Santa Catarina, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e São Paulo têm um caso suspeito cada um, e há ainda dois casos em monitoramento em Rondônia.

 

Segundo a pasta, os pacientes “seguem isolados e em recuperação, sendo monitorados pelas equipes de vigilância em saúde. A investigação dos casos está em andamento e será feita coleta para análise laboratorial”.

 

Sintomas e transmissão

 

Os sintomas iniciais da varíola dos macacos costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão.

 

“Depois do período de incubação [tempo entre a infecção e o início dos sintomas], o indivíduo começa com uma manifestação inespecífica, com sintomas que observamos em outras viroses: febre, mal-estar, cansaço, perda de apetite, prostração”, explica Giliane Trindade, virologista e pesquisadora do Departamento de Microbiologia da Universidade Federal de Minas Gerais.

 

Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.




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