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Preço do café sobe 80% em 12 meses, maior inflação do produto no Brasil em 31 anos

Maior alta foi constatada em Porto Alegre, com quase 100%

Publicada em 10/05/2025 as 06:18h por Redação O Sul
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 (Foto: Reprodução)

O café moído acumulou inflação de 80,2% no Brasil nos 12 meses encerrados em abril deste ano, de acordo com dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados nessa sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se da maior inflação do produto no País desde a entrada em circulação do real, em julho de 1994 – há quase 31 anos, portanto.

 

 

Uma taxa de 85,5% até chegou a ser verificada no período de junho de 1994 a maio de 1995, acrescenta o IBGE. Naquela ocasião, entretanto, ainda havia a influência do último mês antes da vigência da antiga moeda, o cruzeiro, inserido em um contexto de inflação galopante antes da estabilização pelo chamado “Plano Real” de estabilização econômica, lançado no último ano do governo do presidente Itamar Franco.

 

 

A carestia do café ocorre em meio a problemas de oferta causados pelo clima adverso e baixos estoques na indústria. Esse contexto levou as cotações do produto para níveis recordes. Com a alta de 80,2%, o café também registrou a maior variação de preços entre os 377 bens e serviços (subitens) que compõem a cesta do IPCA.

 

 

Trata-se de uma inflação específica e de impacto considerável no orçamento das famílias. Afinal, mesmo não sendo um artigo de primeira necessidade, o café faz parte dos hábitos de grande parte – provavelmente a maioria – dos lares brasileiros, sem contar o consumo da bebida em padarias, lancherias e outros estabelecimentos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Porto Alegre lidera

 

 

Dentre as 16 capitais e regiões metropolitanas pesquisadas no índice, Porto Alegre teve a maior disparada do produto: 99,4%. Goiânia veio na sequência (97,01%). As duas menores altas foram registradas em Recife (61,63%) e São Paulo (65,34%).

 

 

Apenas no mês de abril, o café moído subiu 4,48% no País. O aumento veio após um avanço ainda maior em março (8,14%). O produto foi novamente um dos principais vetores de pressão na inflação do grupo alimentação e bebidas. O ramo é o de maior peso no IPCA.

 

 

A alta dos preços de alimentação e bebidas até desacelerou a 0,82% no mês passado, depois da taxa de 1,17% em março. Mesmo assim, o segmento gerou o maior impacto no IPCA (0,18 ponto percentual).

 

 

O índice geral mostrou inflação de 0,43% em abril. A taxa veio após variação de 0,56% em março. Em 12 meses, a inflação de alimentação e bebidas alcançou 7,81%. É a maior alta dos nove grupos pesquisados. Educação aparece na sequência (6,31%).




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