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    Polícia

Mulher que matou o próprio filho recém-nascido é presa em Encruzilhada

A suspeita confessou ter realizado o parto e jogado o feto no lixo

Publicada em 28/10/2023 as 07:32h por Por: Portal Arauto
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 (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil de Encruzilhada do Sul, apenas quatro dias depois do crime, prendeu preventivamente uma mulher, de 18 anos, por matar seu próprio filho após o parto e jogar o corpo no lixo. As investigações iniciaram após coletores de lixo terem visto o bebê dentro de uma sacola no caminhão de lixo.

 

O delegado Róbinson Palominio informou que várias diligências já foram efetuadas. A primeira delas foi a solicitação de perícia para verificar se o bebê nasceu com vida. O exame foi emitido nessa quinta-feira (26) e teve o resultado positivo. Como o bebê respirou fora do útero, o delegado explicou que se trata de homicídio e não de aborto. Além desse crime, a investigada também responderá por ocultação de cadáver, visto que, após o parto, colocou o recém-nascido no lixo.

 

A suspeita confessou ter realizado o parto e jogado o feto no lixo, porém negou saber que estava grávida. Além disso, disse que, aparentemente, o bebê havia nascido sem vida e que o colocou no lixo por medo de que seus familiares ficassem "contra" ela.

 

Porém, o delegado ressalta que os próprios familiares foram ouvidos e disseram que, caso a investigada estivesse grávida, diziam para ela que acolheriam o bebê. Além disso, ao desconfiar da gravidez dela há alguns meses, falavam para ela fazer exames. Contudo, ela se negava a fazer e ficava brava quando era questionada sobre isso. Inclusive, numa das oportunidades, mentiu ter feito um exame e mentiu sobre o resultado.

 

A conclusão da polícia é que a presa não queria aquele filho, por isso rejeitou a hipótese de estar grávida desde o início e, quando o bebê nasceu, deu um jeito de se livrar dele imediatamente.

 

O bebê apresenta duas profundas lesões no tórax, as quais, segundo o delegado, não podem ter sido produzidas pelo caminhão de lixo nem pela lixeira. Assim, só podem ter sido produzidas pela própria suspeita.

 

A investigada foi encaminhada para o presídio de Guaíba e está à disposição do Poder Judiciário.




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