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Família denuncia que bebê sofreu quase 10 mordidas em creche

Criança foi agredida em pelo menos dois dias diferentes. Na primeira vez, sofreu duas mordidas. E no mesmo dia que a mãe reclamou, ela sofreu as outras

Publicada em 01/03/2024 as 08:01h por Por Thaís Espírito Santo, g1 Rio
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 (Foto: Arquivo pessoal)

A família de um bebê de 10 meses denunciou a Creche Esperança, que tem convênio com a Prefeitura do Rio, depois que o menino voltou com várias marcas de mordida para casa, na quarta-feira (28).

 

Valquíria Gomes contou que, na manhã de terça (27), foi até a unidade escolar, em Irajá, na Zona Norte do Rio, reclamar de duas mordidas que o menino tinha sofrido no dia anterior.

 

“Fui saber o que estava acontecendo porque já era a segunda vez. Assim que eu saí de lá, ligaram para o pai dele dizendo que ele tinha levado uma mordida no rosto, mas que não era nada demais”, relata ela.

 

O susto maior foi quando a irmã mais velha do menino foi buscá-lo na saída, na parte da tarde.

 

“O rosto dele estava super inchado e roxo com três mordidas. Tiramos a roupa dele e vimos diversas mordidas pelo corpo”, relembra ela.

 

“A professora disse que isso aconteceu enquanto ela falava comigo de manhã. Eles alegam ter 2 ajudantes de professores com 15 crianças em sala, como não viram isso? Disseram que só viram as mordidas”, completa.

 

A família contou 9 mordidas no corpo da criança.

 

Um vídeo postado nas redes sociais da própria creche mostrava o garoto sentado no chão, chorando, enquanto uma professora ajudava outra criança a fazer uma pintura com tinta. Horas depois, a publicação foi apagada.

 

“Meu irmão chorando de soluçar, a professora do lado dele e outra gravando. Ninguém socorre ele. Se ele tivesse sido mordido nesse momento, como elas veriam? Apenas ignoraram ele”, lamenta a irmã Raphaella Rodrigues.

 

“Estamos sem chão, o que fizeram com ele foi horrível. Não queremos que isso aconteça com mais nenhuma criança”, completa.

 

Depois das mordidas, o menino não retornou para a creche. Ele deve ser transferido para outra unidade. A família pede que a transferência seja feita com celeridade, já que o bebê fica na creche para que os pais e a irmã possam trabalhar.

 

O caso foi registrado na 27ª DP (Vicente de Carvalho). A delegacia pediu exame de corpo de delito, que já foi feito. O menino precisou ainda passar por atendimento médico em uma Unidade de Pronto Atendimento.

 

Procurada, a Polícia Civil informou que os envolvidos vão prestar depoimento, e que os agentes procuram por imagens de segurança do local.

 

Já a Secretaria Municipal de Educação disse que abriu uma sindicância e iniciou os procedimentos de apuração da creche. A pasta informou ainda que os responsáveis pelo bebê e os representantes legais da unidade já foram ouvidos.




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