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Em Viamão, casal é condenado à prisão por estupro das próprias filhas

Meninas também sofriam ameaças para não denunciar os abusos

Publicada em 04/03/2024 as 07:23h por Redação O Sul
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 (Foto: EBC)

Em sessão realizada na cidade de Viamão (Região Metropolitana de Porto Alegre), a Justiça condenou condenou um casal à prisão pelo estupro de suas três filhas ainda crianças. As sentenças são de 40 anos de cadeia para a mãe delas e de 52 anos para o pai, ambas em regime inicial fechado.

 

O processo aberto em 2017 e que embasou a acusação pelo Ministério Público aponta que as meninas sofriam abusos sexuais mediante ameaça. A situação só veio à tona porque uma das garotas desabafou sobre o assunto com uma colega, que por sua vez contou tudo a um adulto e este procurou a Polícia.

 

Além do estupro praticado pelo pai, a mãe delas alternava o seu comportamento entre a conivência e avisos às filhas sobre o risco de ele ser preso se alguém soubesse o que ele fazia. Ela também orientava as vítimas a mentirem em depoimentos a autoridades.

 

Os abusos teriam começado por volta de 2009, quando uma das guriazinhas tinha apenas 6 anos. E ao menos duas das irmãs encontraram na fuga de casa o único jeito de não sofrer mais com a violência sexual.

 

De acordo com a promotora de Justiça Bárbara Pinto e Silva, as condenações foram por quatro fatos criminosos envolvendo estupro de vulnerável e estupro qualificado.

 

 

 

 

Arvorezinha

 

No Vale do Taquari, o Tribunal do Júri sentenciou por homicídio qualificado quatro integrantes de uma facção criminosa que atua na cidade de Arvorezinha. As penas variam de 12 anos a 19 anos de prisão em regime inicialmente fechado. O julgamento contou com grande aparato de segurança, devido à periculosidade dos réus.

 

A vítima teve seu corpo encontrado no dia 21 de abril de 2021, na localidade de Linha Forqueta. Segundo a investigação policiai, o crime foi motivado por desavença pessoal entre ela e um dos algozes.

 

Esse indivíduo obteve sinal-verde de um superior dele na hierarquia do grupo para cometer a execução, mediante falso pretexto de que a vítima teria ateado fogo no carro de um integrante da organização. O ataque, a tiros, contou com a participação de um comparsa que arregimentou outros dois cúmplices – o quarto condenado é o líder que autorizou o crime.

 

O promotor de Justiça Fernando Mello Müller atuou em plenário por meio do Núcleo de Apoio ao Júri (NAJ) do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS). Ele comentou:

 

“Pelo que se tem notícia, trata-se do primeiro júri realizado em Arvorezinha que ultrapassou um dia de duração. Foram dois dias e cinco turnos de trabalho intenso e aguerrido de toda a equipe da Promotoria e de nossa Assessoria de Segurança Institucional. Apesar do pedido do MP-RS, os familiares da vítima não puderam assistir ao julgamento devido às exigências de segurança do local, mas os representantes da sociedade decidiram com justiça e plantaram uma semente de esperança por dias melhores, com paz e prosperidade”.




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