Redes Sociais

Encontre o que deseja

NO AR

Tá Na Mesa

    Polícia

Golpe dos nudes: detento se passava por delegado para extorquir pessoas que teriam trocado fotos íntimas no RS

Polícia Civil confirma que homem se suicidou após fazer transações que, somadas, chegaram a cerca de R$ 10 mil

Publicada em 26/06/2024 as 08:38h por Por Maurício Paz, g1 RS e RBS TV
Compartilhe
   
Link da Notícia:
 (Foto: Reprodução)

Um detento da Penitenciária Estadual do Jacuí, em Charqueadas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, se passava por delegado para extorquir vítimas no chamado "golpe dos nudes". Segundo a Polícia Civil, o homem exigia dinheiro para que supostas trocas de fotos entre as vítimas do golpe e crianças não se tornassem um caso policial. Um mandado contra o suspeito foi cumprido na terça-feira (25).

 

O preso, que não teve o nome revelado, atuava juntamente com a companheira e um terceiro indivíduo, que se beneficiavam dos valores obtidos, segundo a polícia. As autoridades buscam entender se há mais pessoas envolvidas.

 

"Ele falava e se portava como uma autoridade policial. Exigia quantias em dinheiro, quantias substanciais em dinheiro para não expedir um mandato de prisão em desfavor da vítima, dizendo que a vítima teria trocado mensagem e fotos, fotografias, imagens, com uma criança, coisa que nunca aconteceu", afirma a delegada responsável, Fernanda Amorim.

 

O inquérito da polícia segue em aberto, e a operação é realizada com medidas cautelares, de acordo com a delegada.

 

 

 

 

 

Vítima cometeu suicídio

 

Um homem de Gravataí, na Região Metropolitana, se suicidou em dezembro de 2023 após transferir quase R$ 10 mil via PIX, de acordo com a investigação. Por conta disso, a polícia afirma que, além da extorsão, os suspeitos devem responder por delito contra a vida.

 

O detento se passava por delegado para extorquir a vítima. Em determinado momento, chegou a afirmar que a criança teria cometido suicídio e, por conta disso, ele responderia pelos crimes de pedofilia e homicídio.

 

"Nunca existiu criança alguma, e a vítima, assim como a sua companheira, fizeram várias transações bancárias, justamente para um apenado, imaginando que ele fosse uma autoridade policial", explica a delegada.

 

O inquérito policial deve ser encaminhado à Justiça em até duas semanas, segundo a polícia.

 

 

 

 

 




Nosso Whatsapp

 

Visitas: 3572618 | Usuários Online: 41

Copyright © 2019 - Grupo Art Mídia Comunicação - Todos os direitos reservados