Há mais de uma semana, a família de Patricia Rosa dos Santos vive a dor do luto pela perda da enfermeira de 40 anos, encontrada morta no apartamento onde vivia com o marido. O médico André Lorscheitter Baptista, suspeito de matar a esposa usando medicação restrita a hospitais em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, está preso desde terça-feira (29).
'Ela dormia com o inimigo', diz Priscila Rosa dos Santos, irmã mais velha de Patricia.
A Polícia Civil afirma que no dia do crime, por volta das 8h, o médico ligou para os familiares da esposa comunicando a morte dela. Quando os parentes chegaram na residência do casal, o suspeito apresentou um atestado de outro médico do Samu, que informava como causa da morte infarto agudo no miocárdio. Foi o que fez com que os familiares desconfiassem do que havia acontecido e acionassem a polícia, o que deu início à investigação.
"Ele sempre foi esquisito, sempre foi estranho, sempre foi diferente. E ela acreditou nele. Ele manipulava, ele conseguia fazer ela acreditar que ele era bom", revela a irmã.
De acordo com o delegado, Baptista foi levado para uma casa prisional.