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Criminosos tentam levar para dentro de presídio celulares e drogas escondidos em potes de comida no RS

Polícia Civil prendeu 23 pessoas durante operação contra organização criminosa envolvida com o tráfico de drogas em Uruguaiana. Grupo atuava como milícia, cobrando valores de empresários e ameaçando quem se recusava a pagar

Publicada em 27/11/2024 as 06:48h por Por Henrique Dihl, g1 RS e RBS TV
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 (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil obteve vídeos que mostram como uma organização criminosa tentava levar para dentro da Penitenciária Modulada Estadual de Uruguaiana, cidade da Região da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, drogas, celulares e carregadores.

 

Em um dos vídeos, uma pessoa fala que "vai um malote, carregador, telefone grande" dentro de potes de comida, além de drogas.

 

"Ali, a maconha, tá, meu patrão? Tá com os bagulhinhos ali para pescar. Os 'cordão' também, fiz vários nós", diz.

 

A investigação do caso, que durou sete meses, resultou em uma operação na terça-feira (26), onde 23 pessoas foram presas em Uruguaiana e Osório. No total, 37 suspeitos de envolvimento no esquema foram identificados, além de 40 pontos de venda de drogas em Uruguaiana.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Detentos "pescavam" objetos

 

A polícia também identificou que celulares eram arremessados para dentro do pátio do presídio durante a noite e, depois, recolhidos pelos detentos, que usavam ferramentas parecidas com "varas de pescar" para "fisgar" os objetos.

 

Em outro vídeo, uma pessoa mostra o pote de comida onde seriam escondidos os itens que organização criminosa tentaria colocar para dentro da unidade prisional.

 

"A gente bota por cima dessas em uma próxima. Mas está bem, vamos que vamos", diz a pessoa.

 

De acordo com a Polícia Civil, membros da organização criminosa, que é suspeita de ter envolvimento com o tráfico de drogas, chegaram a contratar uma pessoa para preparar refeições e esconder drogas nos alimentos.

 

Além de ser suspeita de tráfico de drogas, a Polícia Civil coletou provas que indicam que o grupo atuava como milícia. Empresários teriam sido ameaçados por se recusar a pagar valores aos criminosos.

 

"E alguns tiveram os estabelecimentos e veículos incendiados. O grupo cobrava valores dos gestores para que os estabelecimentos continuassem funcionando", conta o delegado responsável pela operação, Nilson de Carvalho, titular da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas de Uruguaiana.

 

Ao todo, além dos mandados de prisão, foram cumpridas 65 ordens judiciais, sendo 29 mandados de prisão preventiva e 36 mandados de busca e apreensão em 20 bairros de Uruguaiana e Osório e na Penitenciária Modulada Estadual de Uruguaiana.

 

 




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