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Polícia Federal não localiza Eduardo Bolsonaro para noticiá-lo sobre inquérito

No caso do aplicativo de mensagens, não há confirmação de recebimento da mensagem enviada, relatou a PF ao STF

Publicada em 07/06/2025 as 05:58h por Redação O Sul
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 (Foto: Reprodução)

A Polícia Federal (PF) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ignorou os primeiros contatos para que preste esclarecimentos no inquérito que apura atuação dele nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras.

 

 

Em documento encaminhado à Corte, a corporação — por meio da Coordenação de Investigações e Operações de Contrainteligência — informou que “comprovantes automáticos gerados pelo sistema de correio eletrônico” mostram que “as mensagens foram devidamente recebidas pelos destinatários, conforme registros de entrega”.

 

 

Conforme a PF, o contato com Eduardo Bolsonaro foi feito por meio de dois endereços de e-mail, além dos telefones disponibilizados pela Câmara dos Deputados e o número pessoal do parlamentar, quando o contato foi feito pelo WhatsApp.

 

 

“No caso do aplicativo de mensagens, não há confirmação de recebimento da mensagem enviada”, relatou a PF ao STF.

 

 

Alvo de um inquérito no STF, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro é suspeito, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), de cometer os crimes coação no curso do processo, obstrução de investigação de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

 

 

A investigação é relatada pelo ministro Alexandre de Moraes, que intimou Eduardo Bolsonaro a prestar esclarecimentos. Como mora nos Estados Unidos e está licenciado do cargo desde fevereiro, ele poderá enviar as respostas por escrito — mas até agora a PF não teve sucesso na intimação ao deputado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pix

 

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro confirmou que depositou, em maio, R$ 2 milhões para o filho Eduardo se sustentar nos Estados Unidos, onde promove uma campanha contra o ministro Alexandre de Moraes. Ele negou, contudo, que as sanções que o governo americano estuda aplicar ao magistrado sejam consequência da atuação da família.

 

 

Bolsonaro prestou depoimento à Polícia Federal na quinta-feira (5), no inquérito que apura a conduta do filho “03” nos EUA. “Botei um dinheiro na conta dele. Bastante até. E ele está levando a vida dele. Dinheiro limpo, legal, Pix”, disse o ex-presidente. Bolsonaro diz que está sendo vítima de perseguição.

 

 

Eduardo Bolsonaro passou a ser investigado pelo STF no dia 26 de maio deste ano. A PGR alegou que o filho de Jair Bolsonaro tem buscado do governo americano sanções a integrantes do Supremo, do Ministério Público e da PF com o “intuito de embaraçar o andamento do julgamento” contra seu pai, réu no Supremo por tentativa de golpe de Estado.

 

 

Embora tenha admitido que o trabalho de Eduardo, que se licenciou do mandato de deputado federal, seja denunciar o que bolsonaristas entendem ser abusos do STF na investigação da tentativa de golpe, o ex-presidente rechaçou a tese de que Eduardo seja o responsável por articular punição a Moraes.

 

 

“Não existe sancionamento de qualquer autoridade, aqui ou no mundo, por lobby, é tudo por fatos. Não adianta ninguém jogar pra cima dele”.

 

 

Bolsonaro voltou a dizer que é perseguido pela Justiça brasileira e que Eduardo denuncia violações aos direitos humanos.




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