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PDT rompe com governo Lula e adota posição independente após demissão de Carlos Lupi

A saída do ex-ministro da Previdência provoca um racha entre o Planalto e a bancada pedetista na Câmara

Publicada em 09/05/2025 as 06:38h por Marina Verenicz
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 (Foto: Reprodução)

A bancada do PDT na Câmara dos Deputados anunciou nesta terça-feira (6) que não integrará mais a base do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A decisão, unânime entre os parlamentares do partido, marca um movimento de afastamento político após a saída de Carlos Lupi do Ministério da Previdência, em meio a denúncias de fraudes no INSS.

 

 

Embora evitem o rótulo de oposição, o partido afirmou que adotará uma postura de independência. “Não temos condições de ser oposição, não vamos nos agrupar ao PL. Mas temos pautas identitárias que se alinham com o governo. Deixamos a base e ficamos independentes”, afirmou um deputado à imprensa.

 

 

A ruptura reflete o desconforto da legenda com a forma como o Palácio do Planalto conduziu a demissão de Lupi. Internamente, a avaliação é de que houve uma “fritura pública” e um desrespeito à trajetória do presidente licenciado da sigla. A escolha de Wolney Queiroz, nomeado por Lula para comandar a Previdência, também não agradou à bancada, que não se sente representada por ele.

 

 

Com 17 deputados, o PDT era aliado de Lula desde o início do terceiro mandato do petista. A insatisfação com o governo, porém, pode reabrir o debate sobre uma eventual candidatura própria da legenda à Presidência da República em 2026 — cenário que reeditária o caminho trilhado em 2022, quando o partido lançou Ciro Gomes no primeiro turno.

 

 

A reunião da bancada nesta terça contou com a presença de Lupi, que reiterou não ter envolvimento nas fraudes investigadas no INSS e defendeu sua atuação à frente do ministério. Segundo ele, não há qualquer indício de participação direta ou omissão nos crimes apurados pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União (CGU).

 

 

A decisão do PDT lança uma nova sombra sobre a já instável base governista no Congresso e pode dificultar ainda mais as articulações do Planalto em temas sensíveis, como a pauta econômica e a tramitação de propostas que exigem maioria qualificada.

 

 

 




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