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Por 9 votos a 1, STF rejeita recurso de Bolsonaro e mantém Moraes relator de investigações; Mendonça foi o único a divergir

Advogados do ex-presidente alegaram que, na visão deles, Moraes é parte ou diretamente interessado nas investigações. Ministro André Mendonça foi o único a concordar com essa tese

Publicada em 14/12/2024 as 07:16h por Por Márcio Falcão, TV Globo ? Brasília
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 (Foto: Reprodução)

Por 9 votos a 1, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter o ministro Alexandre de Moraes na relatoria de um inquérito que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro. A maioria dos ministros rejeitou um recurso da defesa de Bolsonaro.

 

O ministro André Mendonça foi o único a votar a favor do recurso do ex-presidente.

 

O inquérito a que a defesa se refere é sobre a organização de um golpe de Estado para evitar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e manter Bolsonaro no poder, em 2022.

 

A defesa de Bolsonaro entrou com um recurso pedindo a saída de Moraes dos casos envolvendo o ex-presidente. Os advogados alegaram que, na visão deles, Moraes é "parte ou diretamente interessado" nas investigações.

 

Mendonça concordou com a defesa. Segundo o ministro, como as investigações sobre golpe de Estado apontam que o esquema planejou até mesmo a morte de Moraes, que na época era presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro tem, sim, interesse pessoal no caso.

 

"Nessa conjuntura, ao constatar que o eminente ministro arguido [Moraes] sofreria, direta e imediatamente, consequências graves e tangíveis, como prisão – ou até mesmo morte –, se os relatados intentos dos investigados fossem levados a cabo, parece-me presente a condição de 'diretamente interessado', tal como exigido pelo art. 252, IV, do Código de Processo Penal", escreveu Mendonça em seu voto.

 

Com o placar de 9 a 1, todos os ministros que analisar o recurso de Bolsonaro já votaram.

 

Alexandre de Moraes, que completaria o plenário de 11 ministros, se declarou impedido de votar, por ser uma questão que o envolve pessoalmente, já que a relatoria dele é questionada pela defesa.

 

Prevaleceu o entendimento relator do recurso, Luis Roberto Barroso. Para Barroso, a defesa de Bolsonaro não conseguiu apontar um motivo previsto em lei para desqualificar (impugnar) a relatoria de Moraes.




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