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Moraes concede prisão domiciliar humanitária a Roberto Jefferson

Ex-deputado tinha dois mandados de prisão que o mantinham preso em um hospital no Rio de Janeiro. Com a decisão do ministro do STF, ele poderá ficar em casa devido à sua condição de saúde.

Publicada em 12/05/2025 as 06:19h por Por Márcio Falcão, Reynaldo Turollo Jr, TV Globo e g1 ? Brasília
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 (Foto: Reprodução)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu neste sábado (10) prisão domiciliar humanitária ao ex-deputado Roberto Jefferson, que está preso em um hospital no Rio de Janeiro.

 

 

A decisão de Moraes vem após manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que opinou pela concessão do benefício. A prisão domiciliar humanitária havia sido solicitada pela defesa de Jefferson e teve a concordância do Hospital Samaritano, onde ele se encontra.

 

 

"Embora o réu Roberto Jefferson Monteiro Francisco tenha sido condenado à pena de total de 9 anos, 1 mês e 5 dias e [ao pagamento de] 120 dias-multa, em regime fechado, a sua grave situação de saúde, amplamente comprovada nos autos, sua idade — 71 anos — e a necessidade de tratamento específico admitem a concessão de prisão domiciliar humanitária", escreveu Moraes na decisão.

 

 

O ministro do STF impôs ao ex-deputado as seguintes medidas restritivas:

 

 

uso de tornozeleira eletrônica;

 

 

suspensão do passaporte;

 

 

proibição de se ausentar do país;

 

 

proibição de usar redes sociais;

 

 

proibição de dar entrevistas, exceto se o STF autorizar;

 

 

proibição de receber visitas, exceto de seus advogados e familiares.

 

 

Em dezembro passado, Jefferson foi condenado pelo Supremo a 9 anos, 1 mês e 5 dias de prisão pelos crimes de atentado ao exercício dos Poderes, calúnia, homofobia e incitação ao crime. A maioria dos ministros do plenário da Corte seguiu o voto do relator, Alexandre de Moraes.

 

 

Como há recursos ao próprio STF, a prisão do ex-deputado ainda é preventiva. O ex-parlamentar está detido desde agosto de 2021.

 

 

Jefferson foi denunciado pela PGR, que listou entrevistas e postagens em redes sociais em que o político incentivou a população a invadir o Senado Federal e a "praticar vias de fato" contra senadores. Além disso, ele também teria defendido a explosão do prédio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

 

Ao longo das investigações, Jefferson foi preso preventivamente e chegou a ser solto. Em uma das ocasiões em que foi determinada a sua volta à prisão, ele resistiu à ordem e atacou policiais federais a tiros.

 

 

Por causa desse ataque aos policiais, ele é réu na Justiça Federal no Rio de Janeiro. No início de abril deste ano, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) determinou, no processo do ataque aos policiais, que Jefferson ficasse preso em casa.

 

 

Porém, como também havia o mandado de prisão preventiva expedido pelo STF, ele continuou detido no hospital até agora.




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